Quando está chovendo usamos as FERRAMENTAS que dispomos para não nos molharmos, como um guarda-chuva, uma capa de chuva, um casaco na cabeça, sapatos mais fechados. Podemos pedir um guarda-chuva emprestado ou até paramos no meio do caminho pra adquirir um, damos aquela corridinha pra se proteger logo da chuva, etc...
Com o tempo, vamos aprendendo os SINAIS de que o clima vai mudar e nos PREPARAMOS para encarar a chuva: já saímos de casa com o guarda-chuva.
Na saúde mental, podemos comparar as tempestades e dias nebulosos com as CRISES PSICOLÓGICAS, que quando aparecem desestabilizam nosso sistema interno e nos exigem novos recursos e ferramentas para que o equilíbrio seja restabelecido.
As crises são sentidas como negativas quando nosso leque de ferramentas não são suficientes e não conseguimos avançar. E sim, também podem ser vistas como POSITIVAS, como possibilidade de reconhecer, reafirmar e solidificar aprendizagens. Permitem ainda revisar crenças e experimentar novas maneiras de agir, proporcionando maior autoconhecimento, autoconfiança e crescimento.
E assim como aprendemos a observar as mudanças climáticas, é possível IDENTIFICAR a aproximação da crise e nos ANTECIPAR e PREPARAR para a chegada dela, usando de maneira mais eficaz nossas ferramentas. Em alguns momentos não é possível evitar que ela apareça, pois não conseguimos controlar tudo (e existem crises do tipo imprevisíveis, acidentais e inesperadas), mas é possível atravessar a tempestade e sair inteiro e em condições de seguir.
Ao enfrentar uma crise, é possível abandonar algumas ferramentas que não servem mais e agregar outras, e sair mais fortalecido, com recursos novos e mais sólidos.
E aí, vocês tem crises frequentes? Como passam por elas? Sentem que precisam de novos recursos de enfrentamento?
Por
@rosanateixeirapsicologa
Rosana Teixeira
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